No Brasil, o Mountain Bike começou a ganhar popularidade no final da década de 1980 e início dos anos 1990. O país, com sua geografia diversificada e abundância de trilhas naturais, tornou-se um cenário perfeito para a prática do esporte. Estados como Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro foram pioneiros na difusão do MTB, com ciclistas explorando estradas de terra, montanhas e trilhas em meio à natureza.
A primeira grande competição de Mountain Bike no Brasil ocorreu em 1988, na cidade de Campos do Jordão (SP), e foi um marco na profissionalização da modalidade no país. Com o tempo, surgiram mais eventos, federações e um número crescente de praticantes. Em 1996, o MTB foi incluído nos Jogos Olímpicos de Atlanta, o que trouxe ainda mais visibilidade ao esporte e impulsionou sua prática em solo brasileiro.
Atualmente, o Brasil conta com diversas competições de renome, como a Brasil Ride, uma das mais desafiadoras ultramaratonas de MTB do mundo. Além disso, o país revelou atletas de destaque, como Henrique Avancini, que se tornou referência no cenário internacional do Mountain Bike, conquistando títulos importantes e elevando o nível do esporte no Brasil.
Com trilhas deslumbrantes e uma comunidade apaixonada, o Mountain Bike segue em crescimento no Brasil, sendo uma excelente opção tanto para competidores quanto para amantes do ciclismo que buscam aventura e contato com a natureza.
Para saber mais sobre o MTB no Brasil.
Nos anos 80, a Caloi já possuía alguns modelos interessantes de bicicletas para terrenos irregulares, como a Caloi Cruiser Extra Light, que até hoje é considerada uma relíquia. Posteriormente, a marca lançou seu primeiro modelo de Mountain Bike, marcando um avanço na categoria.
Sempre fui fã de BMX e, na infância, tive uma BMX Pantera. Com ela, garanti alguns arranhões na canela e até cheguei a cair em um poço, mas isso é outra história. Infelizmente, fui obrigado a vendê-la e, até hoje, fico triste ao pensar no destino que ela teve. Depois disso, ganhei uma Buffalo Extra Nylon, uma bicicleta maravilhosa. No entanto, ainda criança, fui enganado pelo dono da bicicletaria por conta de um defeito no rolamento. Minha mãe, sem saber, acabou praticamente dando a bicicleta para ele.
Mais tarde, ganhei uma Caloi Barra Forte 90 vermelha, que também ficou pouco tempo comigo. Já desanimado por não ter uma bicicleta que me permitisse andar livremente, pular rampas e descer morros, conheci um amigo bem mais velho, o Tonho, ou melhor, Antônio. Ele era engenheiro eletrônico, mas havia feito um voto de pobreza semelhante ao de alguns padres e, por isso, se locomovia apenas de bicicleta.
Certo dia, ele apareceu com uma Caloi Mountain Bike fluorescente, e fiquei fascinado. Aquela bicicleta me chamou muita atenção. Lembro que ele estava treinando com um grupo de garotos para uma viagem de Niterói até Araruama, mas, no dia do passeio, acabou indo sozinho. Eu gostaria muito de ter participado, mas, na época, não tinha bicicleta.
Alguns meses depois, já nos anos 90, um tio me presenteou com sua bicicleta, uma Caloi Cruiser Montana 10. Com ela, rodei bastante! Era um modelo com 10 velocidades, câmbio Dimosil semelhante ao da Caloi 10, pneus finos com “biscoitos” ao estilo bicicross e freios Dia-Compe, como os da Cruiser Extra Light. Era uma bicicleta incrível e, está comigo até hoje.